Estação das Docas

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referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, a Estação das Docas completou, no dia 13 de maio de 2006, seis anos de atividades ininterruptas. E não faltam motivos para comemorar, já que, hoje, conta com uma média diária de seis mil freqüentadores. Público que fez do complexo turístico-cultural um grande centro de lazer e entretenimento na cidade.
A Estação – como é carinhosamente chamada pelo povo do Pará - se consolida como um espaço especialmente aberto à expressão dos artistas locais, com o desenvolvimento e manutenção de sete projetos fixos e outras ações para disseminação dos momentos culturais do nosso Estado, que serão apresentados a seguir, assim como os resultados alcançados no decorrer de 2006, nos seis anos de existência da Estação das Docas e consolidado de 2000 a 2006.
Num dos mais nobres pontos em que Belém abre suas janelas para o rio, um belo cais nos convida a embarcar no rumo da arte e do lazer. Na orla entre a modernidade e a cultura ribeirinha, a Estação das Docas prova que a inovação arquitetônica e a recuperação do patrimônio histórico podem viajar juntas e em perfeita harmonia.
Aberta à população em 13 de maio de 2000, a Estação foi projetada para incrementar o turismo, movimentar a economia e valorizar a cultura do Estado. Surgido a partir da revitalização do antigo porto da capital paraense, o centro ocupa 500 metros de orla fluvial em uma área de 32 mil metros quadrados. Ricamente urbanizado, o espaço abriga três armazéns e um terminal de passageiros.
O Armazém 1 foi batizado de Boulevard das Artes. O Armazém 2 passou a ser o Boulevard da Gastronomia. E o Armazém 3 é conhecido como Boulevard das Feiras e Exposições.
Cada pedaço da Estação das Docas guarda um pouco da história, do exótico e do pitoresco da região.
O espaço dos Boulevares é resultado de um cuidadoso trabalho de restauração dos armazéns de produtos do porto da capital. Os quatro galpões de ferro inglês são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Hoje, eles são revestidos de vidro, proporcionando ao visitante uma agradável iluminação natural e revelando um espetacular cenário amazônico.
Os guindastes externos para movimentação de carga foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século 20. Aposentados de sua função original, receberam iluminação cênica, dando um suave toque de charme e sofisticação. Outro detalhe histórico interessante é a máquina a vapor, localizada na entrada da Estação. Nos idos de 1800, o aparato fornecia energia para os equipamentos que eram operados no porto.
A Estação também reapresentou aos paraenses e turistas outro patrimônio histórico e cultural: as ruínas do Forte de São Pedro Nolasco, onde foi construído um Anfiteatro. Originalmente uma construção de defesa erguida em 1665, o Forte foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825, e revitalizado para a inauguração da Estação, passando a servir como palco de apresentações musicais, performances e teatro.
Fotos de pessoas que vieram à Belém na época da inauguração do porto são exibidas na Estação. Reproduzidas em tamanho natural, dão ao visitante a derradeira impressão de uma viagem pela cultura e pelo tempo. E pra completar o passeio pela história, o piso da orla é todo em paralelepípedo, reproduzindo as ruas do antigo centro histórico de Belém.
E na Estação, a música flutua suavemente sobre os visitantes, no projeto Música no Ar, desenvolvido nos inovadores Palcos Deslizantes. O sistema é resultado da revitalização de uma estrutura metálica centenária. Nos antigos galpões do porto de Belém, a engrenagem funcionava como transportadora de carga. Hoje, dá um toque inédito ao espaço, onde ocorrem mais de 130 apresentações mensais, valorizando sempre os músicos da terra.
Ao lado da história, o contemporâneo. A Estação tem seis restaurantes, uma choperia, lojas e quiosques de artesanato, salão de beleza, salas multi-uso para realização de eventos, agência de câmbio, de viagem e bancos 24 horas, além de
sorveteria e produtos regionais, há, ainda, exposições permanentes com a história do porto e arqueologia urbana, cinema, teatro e salas para eventos. Tudo isso palco de uma intensa programação cultural de shows, exposições, seminários, e filmes.

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