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Pleonasmo pode ser tanto uma figura de linguagem quanto um vício de linguagem. O pleonasmo é uma redundância (proposital ou não) em uma expressão, enfatizando-a.

Índice
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1 Pleonasmo literário
2 Pleonasmo vicioso
3 Exemplos
3.1 Pleonasmos viciosos
3.2 Pleonasmos literários



[editar] Pleonasmo literário
Também denominado pleonasmo de reforço ou estilístico, trata-se do uso do pleonasmo como figura de linguagem para enfatizar algo em um texto. Grandes autores usam muito deste recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.


[editar] Pleonasmo vicioso
Trata-se da repetição inútil e desnecessária de algum termo ou idéia na frase. Esse não é uma figura de linguagem, e sim um vício (defeito) de linguagem.


[editar] Exemplos

[editar] Pleonasmos viciosos
Subir para cima - Se está subindo, logo, é para cima.
Descer para baixo - Se está descendo, logo, é para baixo.
Entrar para dentro - Se está entrando, logo, é para dentro.
Sair para fora - Se esta saindo, logo, é para fora.
Hemorragia de sangue - A hemorragia já trata de derramamento de sangue para fora dos vasos.
Almirante da Marinha - só existe essa patente na Marinha
Brigadeiro da Aeronáutica - só existe na Aeronáutica
General do Exército - só existe no Exército, observando que a expressão pode ser General-de-Exército, que se trata da mais alta patente de um oficial general e logo, não se trata de um pleonasmo.

[editar] Pleonasmos literários
"Iam vinte anos desde aquele dia
Quando com os olhos eu quis ver de perto
Quanto em visão com os da saudade via."
(Alberto de Oliveira)

"Morrerás morte vil na mão de um forte."
(Gonçalves Dias)

"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)

"O cadáver de um defunto morto que já faleceu"
(Roberto Gómez Bolaños)

"E rir meu riso"
(Vinícius de Moraes)

"Magoar-te a ti"
(Gimão Macarrão)

"Vi claramente visto o lume vivo"
(Camões)

Extraído do site:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pleonasmo

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